UM TOQUE ESPECIAL: Vinagre aromatizado

Estamos em meio uma crise econômica, tempos difíceis, portanto devemos evitar os desperdícios. Um bom exemplo, sobras de vinho, uma forma de aproveita-las seria produzindo vinagre.

O nome “vinagre” tem origem do francês “vinaigre” significa azedo. Este processo é bem simples, sendo o produto final bem satisfatório, salientando que somente com uma matéria-prima boa, conseguiremos um bom vinagre, concluindo, somente com sobras de um vinho de qualidade.

O vinagre, assim como o vinho, é resultado de um processo biológico, com diferença que necessita do oxigênio para transformar o álcool em ácido acético. A oxigenação é fundamental para que ocorra a proliferação das bactérias acéticas e para que decorra a acidificação.

O processo é fácil, junte as sobras de vinho em uma garrafa vazia, não encha até a borda, pois o processo precisa de contato com o oxigênio, despeje sobre o vinho uma quantidade de vinagre de vinho comum, que já contém as bactérias acéticas. Agite e tampe o recipiente com um pedaço de pano, de forma a permitir a entrada de ar e a impedir a entrada de insetos. Feche o recipiente com um elástico. Coloque o recipiente num local fresco onde com temperatura constante. Diariamente destampe o recipiente e agite bem para favorecer a entrada e renovação do ar. Em pouco tempo, o vinho irá ficar acidificado, o que poderá ser comprovado pelo forte cheiro a ácido acético e pelo gosto. O tempo desta fermentação da quantidade de vinho inicial e do arejamento do mesmo.

Se achar que no fim do processo, o vinagre ficou muito forte, é só colocar um pouco de água. Você poderá dar um toque especial, aromatizá-lo com um vinho licoroso, o vinho do Porto ou até com molho de soja, personalizando assim o seu vinagre. Portanto, nada de desperdícios, tempere sua salada de uma maneira bem original e econômica.

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PÃO E VINHO: Combinação perfeita!

Sem ideias para a sobremesa daquele almoço? Que tal um pudim de pão? É uma boa pedida e ainda permite usar aquele pão francês amanhecido, ou seja, sem desperdícios! Este pudim de pão é especial, pois leva uma deliciosa calda de vinho do Porto.

Ingredientes:

9 unidades de pãozinho francês amanhecido;

1 lata de leite condensado;

A mesma medida de leite;

1 colher (de café) de essência de baunilha;

4 ovos;

1/4 de colher de café de canela em pó;

1 litro de vinho do porto.

Modo de fazer:

Para fazer a calda, coloque o vinho do porto em fogo baixo para reduzir, até chegar à metade. Em uma tigela, misture todos os outros ingredientes até que fiquem o mais homogêneo possível. Unte uma forma com manteiga e coloque a mistura para assar em banho-maria por 30 minutos a fogo médio (200° C).

Desenforme frio e cubra com a redução de vinho do porto.

Bom apetite! Para acompanhar esta deliciosa sobremesa, um cálice de vinho do Porto ou de colheita tardia.

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QUAL A MANEIRA CORRETA PARA SE ABRIR UM VINHO?

Para se abrir uma garrafa de vinho temos que retirar a rolha, é claro. Contudo, a rolha e o gargalo estão cobertos por uma cápsula.

Daí que surge a pergunta: qual é a forma correta de retirar essa cápsula?

Há quem a remova inteira. Porém, a cápsula faz parte da roupagem da garrafa, além de reforçar a sua elegância. Também, ajuda na sua identificação do vinho, como no caso da garrafa está mergulhada num balde de gelo.

Então, a pergunta é: cortamos acima ou abaixo do anel do gargalo?

E a resposta certa é a de que a cápsula deve ser cortada e retirada abaixo do anel do gargalo da garrafa de vinho. A razão é a proteção do líquido, pois este nunca deverá entrar em contato com a cápsula. Pelo motivo que a cápsula não está esterilizada, podendo conter ou esconder pó, impurezas e até bolores, caso estivessem em contato com o vinho, iriam alterá-lo.

Agora é só beber!

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BEBER BEM: Desfrutar o prazer do vinho

Desfrutar a máxima do vinho com prazer é reconhecer que cada vinho é um produto natural único, resultado de várias culturas há milênios.

Essencial descobrir os aromas e sabores de cada vinho, apreciá-los na totalidade, requer uma degustação atenta e moderada. O consumo excessivo não traz uma à apreciação do vinho, prejudica a saúde e pode ser causa de problemas sociais vários.

Portanto, algumas dicas para o consumo de baixo risco do vinho e uma apreciação atenta e saborosa:

Até duas taças de bebida por dia para a mulher adulta.

Até três taças de bebida por dia para o homem adulto.

Nunca mais de quatro taças de bebida numa única ocasião.

O álcool deve ser evitado em certas situações como durante a gravidez, em simultâneo com determinados medicamentos ou atuando do trabalho com máquinas.

O consumo de vinho requer maturidade: os menores não devem beber.

Evitar beber se vai dirigir, direção não combina com bebida.

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UM VERDE COM TOQUE DE VINHO

Salada é leve e sempre indicada  para uma boa refeição, no entanto, não precisa ser sem graça, podemos caprichar com um molho, melhor se for feito de vinho tinto ou branco. 

O modo de preparar o molho para salada de vinho é rápido e prático, deixará ela deliciosa.

Ingredientes:

2/3  xícara azeite de oliva;

1/4 xícara vinho tinto;

3 colheres de sopa suco de limão;

1 colher de sopa salsinha picada;

Sal;

Pimenta-do-reino a gosto;

1 colher de café açúcar.

Modo de fazer:

Misture bem todos os ingredientes. Sirva sobre saladas de folhas verdes.

Bom apetite!

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PASTA AO VINO: Simples e rápido

Uma receita simples e fácil de fazer.

Ingredientes:
350 g de espaguete;

3 copos de vinho;

2 cebolas;

6 colheres de sopa de azeite extra virgem;

Manjericão.

Modo de fazer:

Em uma panela grande coloque cerca de 6 colheres de sopa de azeite extra virgem, 2 cebolas picadas. Uma vez amolecida, adicione 2 copos de vinho tinto, sal, manjericão e uma gota de água.

Em seguida, coloque para ferver 350 gramas de macarrão, como espaguete.

Aos 7 minutos escorra a massa, coloque na panela refogado da cebola com o vinho e deixe cozinhar. Misture tudo, adicione 1 copo de vinho tinto e continue a girar. A massa está pronta quando o vinho se transformar em um delicioso molho cremoso.

Não esqueça de utilizar um vinho de boa qualidade.

Bom apetite!

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HOMENAGEM AO AMOR: Pedro & Inês

Se há uma história de amor que tenha marcado a história de Portugal, é a do amor proibido entre o infante D. Pedro e Inês de Castro, aia (dama de companhia) da sua mulher D. Constança Manuel. Apesar do casamento, o Infante marcava encontros românticos com Inês nos jardins da Quinta das Lágrimas, Coimbra.

Depois da morte de D. Constança em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com Inês, o que acabou por afrontar o rei D. Afonso IV, seu pai, que condenava de forma veemente a ligação, e provocou forte reprovação da corte e do povo. Durante anos, Pedro e Inês viveram nos Paços de Santa Clara, em Coimbra, com os seus três filhos. Mas o crescer da censura à união por parte da corte, pressionava constantemente D. Afonso IV, que acabou por mandar assassinar Inês de Castro em janeiro de 1355. Louco de dor, D. Pedro liderou uma revolta contra o rei, nunca perdoando ao pai o assassinato da amada. Quando finalmente assumiu a coroa em 1357, D. Pedro mandou prender e matar os assassinos de Inês, arrancando–lhes o coração, o que lhe valeu o cognome de o Cruel. Depois, jurando que se havia casado secretamente com Inês de Castro, D. Pedro impôs o seu reconhecimento como rainha de Portugal. Nessa altura foi feita uma marcha fúnebre até ao futuro local de repouso de Inês, na qual toda a Nobreza foi forçada a participar, esta foi coroada rainha depois de morta. Tendo os nobres sido obrigados a beijar a sua mão. Vêm desta história a celebre frase agora: Inês é morta.

O amor de Pedro e Inês foi imortalizado na literatura, nos Lusíadas, estrofes 120 a129, de Luis de Camões e nos versos de Garcia de Resende recolhidos nas Trovas À Morte de Inês De Castro In Cancioneiro Geral.  E também nos vinhos, estes produzidos na região do Dão, pelo enólogo e empresário Carlos Lucas, estes vinhos foram idealizados a partir das personalidades dos protagonistas dessa história, é um corte de Baga e Alfrocheiro. Um com a índole forte, por vezes rude, mas de inigualável majestade da casta Baga e com a brandura, exuberância aromática e caráter sedutor da casta Alfrocheiro, foi elaborado o tinto Pedro & Inês.

Já o vinho branco, elegante e equilibrado como a paixão de Inês pelo seu amado, com a delicado encruzado, casta nobre do Dão, de grande aptidão gastronômica e que ganha complexidade com os anos, numa longevidade rara em vinhos Brancos.

Um vinho cuja harmonia, elegância e notável complexidade constituem uma homenagem ao mais belo e mais trágico amor, da história portuguesa.

Seu preço aproximado é de 30 euros, encontrados somente em Portugal, é um vinho colecionável e delicioso.

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PANQUECA: Uma delícia de banana ao vinho

Eu gosto de panqueca, por ser bem versátil, pode ser doce ou salgada, para o café da manhã ou sobremesa, somente dependendo do seu recheio. 

Neste caso, a receita é de uma panqueca com recheio de banana ao vinho, portanto doce. Ela é uma deliciosa sobremesa muito fácil de fazer:

Ingredientes:

3 ovos;

1 xícara de chá de farinha de trigo;

1 xícara de chá de leite;

1 colher de café de fermento em pó;

2 colheres de café de manteiga derretida;

Sal a gosto;

Manteiga para untar a frigideira.

Modo de fazer a massa:

Bata todos os ingredientes e deixe descansar por 15 minutos. Frite pequenas porções da massa em uma frigideira antiaderente untada, até dourar dos dois lados

Recheio:

3 bananas maduras cortadas em rodelas;

50 g de manteiga;

3 colheres de sopa de açúcar;

1 cálice de vinho branco;

200 g de queijo branco picado em cubos;

Canela em pó.

Modo de fazer:

Coloque a manteiga na frigideira, o açúcar, as rodelas de banana e deixe dourar um pouco, em fogo baixo, até que o açúcar dissolva. Em seguida, coloque uma pitada de canela e o cálice de vinho. Deixe cozinhar as bananas por mais 5 minutos ou até quando estiverem cozidas.

Espalhe o queijo branco picado sobre as panquecas, jogue o recheio, polvilhe um pouco de canela e açúcar, sirva ainda quente.

Bom apetite!

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TRÊS VINHOS: Três histórias

Hoje em dia lemos livros em vários produtos eletrônicos, como: smartphones, tablets e computadores, porque não em uma garrafa de vinho?

Pensando nisso, a empresa Reverse Innovation, uma agência de design de produtos e marcas da Itália fez uma parceria com a prestigiada vinícola italiana Matteo Correggia, com o objetivo de criar a Librottiglia, uma variedade de vinhos com um toque literário. Acreditando que não existe nada melhor do que degustá-los com um bom livro.

As características de cada vinho são combinadas com um gênero narrativo, para dar vida ao vinho e experiências literárias com base no equilíbrio perfeito entre as sugestões sensoriais e cenários imaginados em histórias.

A garrafa tem um design limpo e colorido, o rótulo contém as informações sobre a variedade da uva, ano e região onde a bebida foi produzida, seu tamanho especial de 375ml foi escolhido para expressar o conceito do projeto: uma história curta para ler enquanto toma duas taças de vinho excelente.

São três autores cada qual escreveu uma história que se harmoniza perfeitamente com o vinho:

1.La Rana Nella Pancia (A rã na barriga), de Patrizia Laquidara, cantora e escritora, “encaixa-se à personalidade incomum do vinho Anthos tinto, um seco Brachetto”;

2.Ti Amo. Dimenticami. (Te amo. Esqueça-me.), de Regina Nadaes Marques é tão “intenso” quanto seu companheiro tinto de uvas Nebbiolo;

3.L’omicidio (O assassinato), de Danilo Zanelli compartilha com humor o “espírito fresco e leve” de Arneis, um vinho branco.

Estes vinhos livros somente são encontrados no idioma italiano, podendo ser adquirido pela internet. Seu valor é de 15 euros.

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PEDRAS DE VINHO: Tempero congelado

Em várias ocasiões abrimos uma garrafa de vinho e não consumimos toda, sei que é difícil, mas caso isto ocorra, uma boa utilização é congelar para usar na cozinha. A melhor forma de congelar o seu vinho que sobra, é despejá-lo em uma forminha de cubos de gelo. Depois de congelado coloque os dentro de um saquinho e deixe no freezer. Certifique-se de rotular o saco, para que você não se esqueça o que está dentro.

Um cubo é geralmente o equivalente a duas colheres de sopa, mas você pode querer medir para ver o quanto sua forma de cubo de gelo detém. É fácil, basta preencher um dos slots de cubo com água. Em seguida, despeje-o de volta em um copo de medição líquido e anote o volume. Inclua esta medida na parte externa do seu saco de cubos do vinho, assim que você saberá quantos cubos você necessita agarrar para sua receita.

Estes cubos de vinho branco ou tinto poderá ser utilizado para elaboração de molhos e pratos como risotos. Não esqueça que o vinho para cozinhar, também tem que ter uma boa qualidade.

Pronto, agora na hora de cozinhar é só pegar seu vinho no freezer.

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SOBROU VINHO? Sal de vinho

Sobrou vinho? Sobrou tão pouco que não dá em uma taça?

Uma boa ideia é fazer sal de vinho. O sal saborizado é ótimo para temperar carnes vermelhas como lombo de porco ou para finalizar os pratos como uma massa ou legumes assados, por exemplo.

Ingredientes:

1 colher de chá de sal marinho ou sal grosso (triturado no liquidificador até ficar granulado). A quantidade depende de quanto você desejar fazer;

1 ou 2 colheres de sopa de vinho tinto, o Merlot é o mais indicado;

1 colher de sobremesa de orégano;

3 folhas de louro.

Modo de fazer:

Numa taça ou prato fundo colocar uma colher de sopa de vinho. Por cima colocar o sal e envolver de forma uniforme com o vinho. As pedras de sal começam logo a ganhar cor, por isso torna-se fácil verificar quando o vinho está bem absorvido. Verificar se é preciso acrescentar um pouco mais de vinho.

Durante uns dias ir mexendo com uma colher, ou agitar o recipiente de forma a secar o vinho. Quando estiver seco, misturar os oréganos e juntar as folhas de louro. 

Guardar em um pote fechado.

Bom apetite!

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TRADIÇÃO E HISTÓRIA: Vinho dos Mortos

O “Vinho dos Mortos” da região do Norte de Portugal, tem uma história muito interessante. Bragança que é uma cidade localizada em Trás-os-Montes abrigava um povo duro, de origem Celta, acostumado a uma vida de comida escassa e temperaturas extremas, principalmente no inverno. O que não impediu que em 1808 os franceses invadissem a região levando o povo transmontano a esconder todos os bens que haviam obtido a duríssimas custas. Seus vinhos, por exemplo, enterraram embaixo da terra, nas adegas e casas. Após a expulsão destes pelos ingleses, a população lá foi desenterrar as suas garrafas pensando que o vinho estaria estragado, mas a verdade é que estava melhor e com gás, devido à ocorrência de uma segunda fermentação a temperaturas naturalmente controladas.

Pronto, daí nascia o Vinho dos Mortos, da região de Boticas, Norte de Portugal, perfeito para brindar sem espanto, apesar do nome, principalmente no verão, pois é muito leve. Até hoje, na região de Boticas é feito artesanalmente este processo, enterra-se por aproximadamente 12 meses em serragem, para depois ser consumido.

Esta ideia deve ter inspirado os franceses, já que durante as invasões, em especial na segunda guerra, que sofreram dos alemães, também eles fizeram de tudo para esconder os seus preciosos néctares das garras do invasor. Ainda bem que o fizeram, pois alguns desses vinhos ainda podem ser bebidos por nós.

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NOVA ZELÂNDIA:O melhor Sauvignon Blanc

A protagonista dos vinhos da Nova Zelândia é a casta Sauvignon Blanc . Não existe vinho branco seco no mundo que seja mais frutado do que o neozelandês. A força dos seus aromas faz com que o exemplar seja uma boa recomendação para quem está começando no mundo do vinho

Nova Zelândia é considerada um país que produz um dos melhores Sauvignon Blanc do mundo. O vinho Isabel Estate Sauvignon Blanc  é produzido pela Isabel Estate que é considerada uma das melhores produtoras do país da região de Marlborough, localizado no Wairau Valley, no coração de Marlborough, eles possuem algumas das vinhas mais velhas da região.

O vinho Isabel Estate Sauvignon Blanc é um dos melhores e mais finos, tendo sido indicado para os “100 Melhores Vinhos” da Wine Spectator, para quem é um dos “favoritos perenes, sempre entre os ‘top wines’.
É um vinho tão aromático quanto é possível ser, com toques de abacaxi, maracujá, grama e ervilhas. O palato é redondo e impecável, com camadas de frutas tropicais e sabores doces e cítricos. Termina longo e preciso, com um frescor radiante. Finíssimo e excelente!

Seu valor aproximado é de R$ 160,00.

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VINHO E LIVRO: Harmonia cultural

O vinho e o livro são companheiros culturais de longa data. Para começar, muita gente prefere degustá-los juntos. Também é verdade que muita gente não entende o fascínio que ambos exercem sobre seus adoradores. E o consumo regular acaba refinando os gostos e afunilando as preferências.

Um bom exemplo é o livro Vinho e Guerra que utiliza a produção artesanal do vinho francês como pano de fundo para falar da Segunda Guerra Mundial.

Don e Petie Kladstrup trazem uma narrativa da saga de tradicionais famílias de vinicultores franceses que impediram os nazistas de roubar um de seus símbolos mais genuínos - o vinho. Usando das incríveis artimanhas como a construção de paredes com teias de aranha para esconder safras preciosas, sabotagem de trens que transportavam vinho para a Alemanha, os produtores de vinho formaram uma espécie de Resistência paralela a fim de proteger a economia da França e preservar um de seus prazeres mais inebriantes e diletos.

Para harmonizar com este livre que tal um vinho francês tinto como vinho Bourgogne Pinot Noir, de cor vermelha rubi com aroma de frutas vermelhas e azeitona. 

Boa leitura e uma excelente degustação.

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UM TOQUE DE REQUINTE: Gelatina ao vinho do Porto

Uma sobremesa rápida, fácil e refrescante para o verão que continua, mas com um toque requintado do vinho do Porto.

Ingredientes:

12 folhas de gelatina incolor;

2 colheres de sopa de açúcar;

1/2 xícara de geleia de groselha ou uva;

Vinho do Porto 900 ml;

Água 350 ml.

Modo de fazer:

Coloca-se as folhas de gelatina de molho em um pouco de água fria. Junte o açúcar com a geleia e a água. Leve ao fogo brando até que o açúcar se dissolva e a geleia derreta. Tire do fogo e adicione o Vinho do Porto. Dilua a gelatina em 2 colheres de sopa de água fervente. Adicione em seguida à mistura de Vinho do Porto. Coloque em copinhos e leve a geladeira até solidificar.

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SABOR INIGUALÁVEL: Pernil ao vinho tinto

Uma deliciosa receita de pernil ao molho de vinho tinto para um agradável almoço com um sabor inigualável e acompanhado um belo vinho tinto.

Ingredientes:

1 pernil de porco;

2 batatas médias;

1 cebola;

Azeite;

1/2 litro de vinho tinto;

Sal;

Pimenta do reino moída;

Cravo moído;

Noz moscada.

Modo de fazer:

Primeiro, descasque e corte a cebola e as batatas. Coloque tudo na assadeira e adicione sal e azeite.

Coloque o pernil por cima das batatas e cebola, tempere com sal, noz moscada, cravo moído e pimenta do reino moída. Leve ao forno para assar durante 30 minutos, passado este tempo, abra o forno e regue o pernil de porco com o vinho tinto, deixando no forno por mais 30 minutos.

Retire o pernil do forno e corte em fatias e sirva em um prato acompanhando com as batatas, a cebola e um pouco de molho por cima.

Para acompanhar este pernil, o ideal é um vinho tinto maduro, indicamos um vinho brasileiro: Tinto Salton Talento.  Elaborado a partir do corte das variedades de uva Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat.

Seu preço aproximado é de R$ 90,00.

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VAMOS BRINDAR À VIDA: Aldeia Leal

Elaborado no vinhedo do cantor português Roberto Leal, numa cidade portuguesa da região de Trás-os-Montes, este vinho tem um rótulo com seu logotipo bem significativo:  ao centro está a casa onde nasceu em Trás-os-Montes, Portugal, numa pequena aldeia chamada Vale da Porca. Era uma casa rústica em pedra, sem água e luz, com apenas dois quartos para os seus pais e dez irmãos, onde viveu até os onze anos de idade quando emigrou para o Brasil.

Ao lado esquerdo a ponte romana de presença tão marcante em todo território português. Está aqui representada está localizada na sua aldeia.

Finalmente ao lado direito temos a Capela de Santo Ambrósio, um lugar tão especial e sagrado na história da Família Leal.

Esta imagem da marca Aldeia Leal traz consigo a essência de um emigrante que guarda em seu peito tantas saudades de um tempo que não volta atrás.

O Vinho Verde da Aldeia Leal, traz as tradições do Norte de Portugal, suas castas são: Arinto, Trajadura, Loureiro.

Sua linda cor citrina com laivos esverdeados, já seu sabor é frutado, com notas de citrinos e frutos de polpa branca. Leve, frutado, fresco, elegante e ligeiramente frisante.

Se harmoniza bem com peixes, mariscos, carnes brancas e saladas. De preferência deve ser servido muito fresco, entre os 6 a 8 º C, em copo de vinho branco.

Seu preço convidativo, aproximadamente de R$ 28,00, um excelente custo-benefício, além de seu sabor agradável.

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RÃ AO VINHO: Saudável e saborosa

Uma carne exótica como a rã, merece uma bebida como o vinho, pois com sua versatilidade consegue se harmoniza muito bem com esta carne delicada.

Além de acompanhar o prato, podemos utilizar na preparação desta iguaria como Rã ao Vinho, uma receita fácil, saborosa, saudável e requintada.

Ingredientes:

6 rãs limpas;

Suco de 1 limão;

Sal e pimenta vermelha a gosto;

2 colheres (sopa) de azeite;

2 dentes de alho;

1 cebola;

1 folha de louro;

1 colher (café) de açafrão;

1/2 xícara (chá) de vinho branco seco;

1 pitada de noz moscada.

Modo de Fazer:

Lave, seque e tempere as rãs com limão, sal e pimenta.

Aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola picados, o louro e o açafrão.

Acrescente as rãs e refogue bem até dourarem, em fogo médio.

Junte o vinho de dê uma rápida fervura.

Abaixe o fogo e deixe o vinho evaporar.

Adicione a noz moscada e sirva.

A sugestão de vinhos para acompanhar este prato está entre rosés e brancos aromáticos, bem perfumados, e um brut ou extra brut.

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M: De sedução e ousadia

A ousadia e um design da garrafa e rótulo do M Late Harveste vem das planícies do Baixo Alentejo, um vinho branco doce, elaborado a partir de uvas sobreamadurecidas em colheita tardia.

Á sua principal característica resulta da contaminação dos cachos pelo fungo botrytis cinerea, o qual, tendo como principal virtude a elevada desidratação das uvas e consequente concentração do seu açúcar, transmite aos vinhos um conjunto de aromas e sabores de inegável sedução.

A casta escolhida para a elaboração deste garrafa e rótulo do M Late Harvest, foi a Semillon.

Apresenta uma cor amarelo jovem, um aroma de mel e frutos secos, seu sabor suave e elegante, seu corpo tem uma acidez e frescura muito bem equilibrado.

Com esta acidez, é um vinho que pode ser guardado de maneira certa, deitado em ambiente escuro.

Deve ser serviço com entradas ou sobremesas. Se harmoniza bem com queijos, patês, strudel de maça, uma torta de banana ou tarte de amêndoas.

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PUDIM: Um toque de vinho do Porto

Os doces portugueses são sempre feitos de receitas antigas e sempre resgatando o valor do tempo. Esta sobremesa saborosa, é mais uma receita portuguesa que leva muitas gemas, pois as claras serviam para engomar as roupas, leva um toque do delicioso vinho do Porto, uma delícia!

Ingredientes:

500 gramas de açúcar;

Meio litro de água;

1 cálice de vinho do Porto;

17 gemas de ovos;

2 ovos.

Modo de fazer:

Leve ao fogo em uma panela, o açúcar misturado com a água.

Deixe ferver até obter ponto de pérola e reserve.

Misture as gemas e os ovos batidos e passe tudo por um coador de rede.

Incorpore o vinho do Porto às gemas.

Adicione a calda de açúcar em fio, à mistura dos ovos e leve ao lume até voltar a ferver, mexendo sempre.

Retire do fogo.

Receita do Caramelo:

Ingredientes:

200 gramas de açúcar;

1 colher de café de sumo de limão.

Modo de fazer:

Coloque o açúcar numa panela pequena, regue com a água suficiente para molhar e leve ao fogo.

Quando o açúcar começar a dourar, junte o sumo de limão e deixe cozinhar até o caramelo atingir a cor desejada, tendo o cuidado de não exagerar o cozimento para evitar que fique amargo.

Depois, coloque em uma forma de pudim.

Coloque o preparado da receita do pudim, numa forma de previamente caramelizada.

Tape a forma e leve ao forno previamente aquecido a (160ºC), em banho-maria, por cerca de 1 hora.

Desenforme depois de frio.

Bom apetite!

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BASTARDO: Um vinho diferente

O vinho Tinto Bastardo, herdeiro do nome de uma das castas mais misteriosas e antigas do Douro, atualmente em vias de extinção, é 100 % bastardo. O nome da Casta bastardo não tem explicação, somente que a uva tem origem na Francesa, cujo o nome é Trousseau .

As uvas bastardos fornecem um vinho aromático, profundo, denso, estruturado, vigoroso, com taninos invisíveis, complexo, fresco, sedutor. Seus vinhos apresentam baixa acidez e elevados índices de açúcar. Assim nos cortes elevam o nível de álcool sem interferir nos aromas e sabores do vinho.

A imagem da garrafa do vinho Bastardo tem um rótulo sugestivo assinado pelo artista João Noutel, que faz uma alusão divertida ao significado literal do nome da casta. E se a uva é bastardo, o vinho é legítimo.  Este é um vinho para beber e guardar pois quem sabe ainda que surpresas trará cada garrafa. É um vinho que o deixará inundado pela sua quantidade de aromas tais como, morangos e cerejas maduras, ervas aromáticas, folhas frescas, entre outros. Na boca brinda-nos com uma acidez presente, taninos suaves e final longo. É também um vinho encorpado, complexo e redondo.

Harmoniza bem carnes brancas, sushi e comida oriental.

Em Portugal seu valor aproximado é de 17 euros, não encontrei ainda no Brasil.

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SABOR E PERFUME: Pera e vinho do Porto

Um delicioso bolo, úmido e cheio de sabor, seu perfume vai longe. Ele é um bom casamento entre a pera e o vinho. 

Uma receita fácil de ser realizada, podendo ser polvilhado no final com açúcar ou calda de pera.

Ingredientes:

4 Peras (duras) tipo Rocha;

5 colheres de sopa de vinho do Porto;

200 g de açúcar;

3 ovos;

200 g de farinha de trigo;

150 ml de creme de leite fresco;

1 colher de chá de fermento em pó;

Papel vegetal.

Modo de fazer:

Forre uma forma de ir ao forno com papel vegetal e ligue o forno a 180ºC.

Descasque as peras, cortando-as ao meio, retire o miolo e corte-as em meias luas finas.

Numa tigela, bata bem os ovos com o açúcar. Em seguida, acrescente o creme de leite, o vinho do Porto, a farinha e o fermento, batendo tudo muito bem.

Junte as peras cortadas, misture delicadamente, espalhando-as pela forma e leve ao forno durante 40 minutos.

Verifique com um palito para ver se está pronto, retire, deixe esfriar um pouco e desenforme. Extraia o papel e deixe que fique frio. Sirva decorado a gosto.

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UM VINHO EM POESIA: Pêra-Grave

O Alentejo é a maior região de Portugal, de lá vem este vinho que dá extremo prazer de beber, de saborear.... Um vinho feito com alma.

Não é um vinho redondo, doce e nem aveludado, mas é um vinho que sabe a uva, que cheira a uva e a morangos, madeira queimada, pimenta e especiarias, tudo harmônico.

Sua cor Rubi carregado, seu aroma de frutos pretos maduros, já o sabor de primeira de fruta madura e chocolate.

Se harmoniza bem com pratos de carnes vermelhas condimentadas. Seu preço aproximado é de R$130,00.

Vale a pena experimentar!

Uma curiosidade, no comando da Quinta de São José de Peramanca, João Grave, a ligação e envolvimento familiar é tão grande que sua mãe, a poetiza Maria Tereza de Vasconcelos e Sá Grave, dedicou um poema a este vinho no seu livro "Frutos do Tempo".

Vale à pena a leitura:

Canção ao Vinho Pêra-Grave.

Ó vinho canção eterna

Vives bem numa taberna

Ou no palácio do Rei,

Sem orgulho de linhagem

Singelo na tua imagem

Não tens família, nem lei

Já Pedro Álvares Cabral

Levava no seu bragal

Quando embarcava em Belém,

O vinho de São José

O bom vinho já se vê

De Peramanca afinal!

O vinho é bom para a vida

A bebida preferida

Que Jesus abençoou,

Pêra-Grave já tem história

Está bem escrito na Memória

De quem um dia o provou

Já correste o mundo inteiro

És alegre, aventureiro

Como canta Túlio Espanca,

Mas foi aqui que nasceste

Nesta terra que escolheste

São José de Peramanca.

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